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sábado, 20 de junho de 2009

ELEMENTOS QUÍMICOS x REALIDADE MACROSCÓPICA


Lá vem um post grande, pra quem tem paciência de ler... Bem, um dia desses caiu um raio na minha cabeça e decidi que iria escrever um livro, comecei toda empolgada, fiz 4 paginas, mas a rotina conturbada n me deixou continuar, talvez agora no recesso eu volte, ou nas férias de dezembro (enrolaçao)... vou botar um pedacinho do que escrevi nele, me empolguei porque vi um vídeo muito engraçado de química, o qual vou dividir com vcs também. Bom São João, boa viagem, ficarei por aqui mesmo... Viajar sem tutu n rola, além que eu não curto toda essa excitação junina...


[...] Grande realidade, estou aqui a te analisar. Bem, já sendo chata, com analogias acadêmicas, lá vou eu com minha atomística:
O átomo possui um grande dilema. NÚCLEO. ELETROSFERA. Em questão de área geométrica, o vácuo ocupa maior espaço do que o núcleo. Mas o núcleo é o que contem a massa, a solidez por assim dizer de todo o espaço atômico. E, se analogamente o átomo é uma formiga no centro de um campo de futebol na visão físico-química das teorias do conhecimento cientifico, me vem uma grande comparação. O núcleo como cérebro humano. A eletrosfera como a realidade daquela pessoa, como o campo de contato, como a área exposta à transformação e a última camada da eletrosfera, como a possível forma de nos comunicarmos com as pessoas. Daí vem o grande "Q". Se as pessoas fossem como átomos, o raio atômico vai diferenciar de pessoa pra pessoa, de classe para classe, família por família, periodo por periodo, grupo por grupo. Alguns elementos possuem raios maiores que outros, mais reativos do que outros, percepções diferentes. E os átomos se relacionam pelo que mais precisam, pela inveja, pela vaidade. Existem os gases nobres, os bam-bam-bans da situação. Os que nada precisam, são livres, mal estão conectados entre si, por isso são gases à temperatura ambiente... não precisam de nada...nem de ninguém. Todos os elementos da tabela, vêem os pop-stars da vida como artistas intocáveis, mas, assim como adolescentes imitam seus ídolos de malhação, os átomos invejam aqueles status, e relacionando-se uns com os outros, eles vão tentando atingir a configuração do OCTETO*, o grande STATUS DA VIDA.
Pobres elementos químicos. Os ametais do grupo 1 e 2 são os que detém uma condição até interessante. Eles podem ceder o que tem, simplesmente passar a diante seus elétrons remanescentes sem sentir falta e assim ficarem com 8 elétrons na última camada, como a maioria dos gases nobres (exceto o hélio que sao 2). Há porem 2 poréns. Alguns elementos, como o sódio, são muito reativos no seu estado natural exposto ao ambiente, e precisam ficar fora do contato com o ar, ficam submersos em algum liquido abrandador de reações (“emoções”), assim como as pessoas ricas tem um grande potencial econômico, mas precisam se esconder. Segundo ponto: por cederem os elétrons mais externos, o raio atômico diminui, a consciência da realidade se compacta, e eles ficam mais limitados. Ate que ponto vale a pena ser um ametal?
Vamos para nossos metaizinhos de transição. Eles são bem estáveis, digamos que eles são a classe média. Já possuem o subnível “d”, e os seus complexos possuem cores, o que os deixam com um modo de vida mais excitante e sedutor, aparentemente.
Mas não quero falar de quem presta, quero falar é de quem faz mal! Os halogênios, esses viloezinhos da vida... eles sim são os que me interessa. A classe baixa, depressiva, negativa. Quando eles estão por perto, tudo se transforma, tudo fica escuro. Eles puxam a densidade de qualquer molécula (aos montes), eles tornam os elementos mais reativos, eles só servem para não existir, a natureza não os ama (do ponto de vista da quimica organica). Não sei se vocês sabem, mas os elementos reativos são na verdade, mal queridos pela natureza: tadinhos. Eles reagem fácil, para se transformarem em algo mais estável e assim sumirem de vez da terra mais rapidamente.
Pobres halogênios.
Bem, são dezenas de elementos, não vou estender mais isso. Foi só um desabafo para com os pobres elementos, os quais tantas pessoas desprezam, mas estão aqui, correndo em nossas veias, entrando por nossos narizes, passeando pela nossa boca. [...]


aí vai o videozinho, um pouco gay, mas engraçado!


3 comentários:

Unknown disse...

É cara amiga...os halogênios até podem ser os vilões do universo periódico, mas são um mal necessário!Eles existem, efêmeros, pra que, com toda a sua reatividade, com toda a sua ganância pela densidade eletrônica, outras moléculas possam existir, já maduras e estáveis. E esse processo se dá da mesma forma que ocorre nas nossas vidas: afinal de contas, quem nunca teve um halogênio na vida? Quem nunca se enebriou com voracidade por uma paixão, uma ligação, descabida e halogênica? E, no fim, quem nunca se sentiu vazio depois que um halogênio, que é um bom grupo abandonador por natureza, se foi levando consigo os elétrons roubados? A vida é assim...Esse haletos existem pra que nós, depois de termos perdido parte da nossa essência, estejamos prontos para nos ligar a elementos que realmente valem a pena, e que formam conosco ligações fortes e estáveis...uma perfeita superposições de orbitais!

Bete Feitosa disse...

ai amiga, vc me completa!

Mr. Guima disse...

você acha que vou ler?
esquece bete!

bjo

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