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sábado, 19 de setembro de 2009

Meu mundo feliz

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Visão meio autista, mas totalmente real é você encarar o mundo como se estivesse sozinho nele.
Não, não faço apologia ao individualismo, mas sim à individualidade. A afirmação desta me fascina.
Adoro quando as pessoas gostam de verdade das coisas, falam com paixão e os olhos brilham. Isso sim é lindo. Devido a isso a liberdade de expressão deveria ser lei. Porque quando ela existe, a gente consegue voar bem mais alto. Claro que temos que ter uma personalidade forte ao ponto de não deixar que tirem o oxigênio de nossa combustão, mas nem sempre a gente consegue relutar as censuras, muitas vezes a novidade, o dinamismo e alegria incomoda as outras pessoas que não tem luz própria.
Só quem entende de nossos tormento somos "Nozes". Aí cresce mais ainda o senso de individualidade, de você saber o quanto é útil pra si mesmo. E no seu mundo feliz tudo é possível e a nossa percepção é algo tão nosso que nem descrever a gente consegue. Nossos sentidos colorem cada instante, e as pupilas podem dilatar-se a cada segundo se nós quisermos.
No nosso mundo feliz é feriado todo dia, acorda-se com chocolate nos lábios e dorme-se com carinhos na nuca.


Pois é galera, hj é sábado, dia de acordar, abrir a janela e gritar: ATÉ O CHÃOOOOOOOOOOOOO!!!!!!


por fim, indico a quem não conhece, o album "Carnaval na obra" de Mundo Livre S/A, tem uma sonoridade bem envolvente, uns efeitinhos sexys na guitarra e letras malemolentes, que circundam bem as manhãs preguiçosas dos finais de semana entre beijos na boca e traspiração alcoólica na noite anterior.


"Ainda que eu tenha que roubar
Todas as flores do campo
Ainda que eu tenha que torrar
Minha paciência
Minha compreensão
Minha tolerância
Minha inteligência
Até meu ultimo tostão com ela
Ela sempre será a dona do meu...
Maroca, Maroca
Não é fácil, não é nada fácil amar
Uma vênus bailarina
Que em suas fugas noturnas atormenta
Os corações mais tímidos e solitários
Agora só me resta roubar..."

sábado, 12 de setembro de 2009

Olhar pra trás e sorrir

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Depois de tanta dor, provocações, discussões, calúnias, perdição, desespero, depressão...
a gente olha pra trás e sorri. Aquele povo bom que passou na nossa vida, coloriu, criou, reiventou. E a cortina se abriu, se fechou, se rasgou, e lá está vc, no meio do palco, com sorriso na cara, continuando seu show. Aí que aprendi na infancia, na adolescencia e na vida adulta, os mesmos conceitos, de que não importa o que aconteça, seu encanto deve continuar, mesmo que uma meia saia do lugar, ou o cabelo se desmanche, continue, continue.
E aquele público teimoso, que insiste em jogar um tomate, retorna um dia para matar a saudade do espetáculo, e admite que tudo era muito bem feito. E há também os espectadores de carteirinha, vislumbrados com a sua criatividade, que se tornam sócios de carteirinha, os amigos, os que ficam, e os que vão, todos lá, sorrindo no seu show.
E você fecha as cortinas, olha pra trás, e sorri